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CULTURA

Os direitos culturais são direitos humanos fundamentais - já nos diz a Constituição. Partindo da produção cultural e artística, à qual deve-se assegurar as possibilidades do fazer e do amplo acesso, reconhecemos a grandeza deste conceito: cultura começa na possibilidade de que as pessoas possam afirmar e valorizar sua própria identidade, se reconhecer como parte de comunidades e da sociedade, além de ter sua integridade e liberdade de expressão protegidas. As variadas manifestações humanas são nossa inquestionável riqueza. Nós desejamos este pulso.

FEMINISMOS

Salvador é uma cidade negra movida pela força da mulher. As mulheres estão sustentando e defendendo as vidas em toda parte. Do concreto ao simbólico. A quem interessa a sobrecarga sistemática e programada às mulheres se não ao machismo, capitalismo e ao patriarcado? Proteger as mulheres é fundamental quando pensamos numa cidade mais justa e igual. A emancipação coletiva das mulheres é a emancipação de Salvador numa perspectiva de cidade em comum.

ANTIRRACISMO

A luta antirracista denuncia o caráter estrutural excludente de uma sociedade de forte passado colonial e escravocrata. Buscamos práticas afirmativas, inclusivas, reparadoras, representativas e educativas que permitam às pessoas não-brancas ultrapassarem as fronteiras impostas aos seus corpos. Para além da solidariedade, assumir responsabilidades e enfrentar as desigualdades raciais é combater a opressão, a imobilidade, o extermínio e o fascismo.

ANTILGBTFOBIA

Exaltamos a diversidade. As dimensões políticas dos corpos como produtoras de diferenças. Corpos múltiplos, desviantes, desafiadores! Pensar feminismos, gêneros, orientação sexual, cores, capacidades, fé e experiências a partir da noção de interseccionalidade enquanto ferramenta crítico-política que questiona racismo, LGBTQI+fobia, preconceitos, capacitismo, capitalismo e patriarcado. É na quebra de entendimentos essencializantes, normativos, repetitivos e autoritários que a política pode produzir novas percepções e práticas: esta dimensão atuará no corpo, na linguagem e na reivindicação de direitos. Cada indivíduo é digno de reverência, respeito e proteção, enquanto que a vida pública deve considerar o conjunto social como referência: não há umbigo, não é só sobre você. Viver e deixar viver.

DIREITO À INFÂNCIA

Cada criança é potência de um novo mundo e certeza de um maravilhoso presente. Assegurar o cuidado, o afeto, o estímulo, a interação, a educação, ricas experiências e condições seguras de desenvolvimento é propiciar a formação de indíviduos livres e capazes de construir suas histórias bem vividas. Que elas tenham direito a viver em família, em qualquer configuração. Que brinquem e mergulhem na própria curiosidade. Que toda forma de exploração e violência sejam combatidas. Nós acreditamos na participação das crianças para a construção de um futuro melhor.

DIREITO À CIDADE

Nós moramos na cidade. Nosso cotidiano é a cidade. Nosso chão, história e sustento. Uma Cidade VivA é a que permite a existência plena a olhos vistos. Onde a diversidade de corpos coexista em liberdade. Onde haja ar, árvores, beleza, prazer, circulação, caminhos, onde se possa ir e vir sem medos. Nós valorizamos todas as vidas.

JUVENTUDES

Queremos uma Bahia que reconheça e valorize as diversas potências e autonomias das juventudes, promovendo espaços de participação cidadã, onde possam formular e incidir no planejamento urbano e na construção das cidades que queremos · Que garanta proteção social para as diversas juventudes, com foco no combate à violência nos centros e periferias, sobretudo, no que diz respeito ao combate ao genocídio da  juventude negra, possibilitando a ocupação a convivência e o trânsito livres por todos os territórios. · Que priorize as dimensões da cultura, da educação e do trabalho, fortalecendo tanto os espaços diversos de formação e expressão quanto às ações direcionadas à sua inserção no mercado de trabalho.

DIREITO À MEMÓRIA, VERDADE E JUSTIÇA

Afirmamos o compromisso com a verdade histórica em relação às violações aos direitos humanos pelo Estado, nos períodos da Ditadura Militar, da escravidão e do tempo presente. · Afirmamos o compromisso com a memória daqueles e daquelas que lutaram pela democracia, pela vida, pela nossa liberdade e pelos nossos direitos.   Com a memória gravada nos monumentos e espaços públicos, democratizando o direito às homenagens e reconhecimentos dos nossos ancestrais.  · Afirmamos o compromisso com a reparação simbólica e material às vítimas e familiares de vítimas de violência institucional do passado e do presente.

POR UMA OUTRA CULTURA POLÍTICA

Propomos a construção de uma outra cultura política na Bahia, a partir do nosso compromisso com a ocupação permanente, tensionamento dos métodos e exercício constante de democratização dos espaços de poder da política institucional. · No mandato, dentre outras medidas, propomos a abertura dos processos internos e de decisão à comunidade, estabelecendo uma conexão direta com o cotidiano das pessoas e dos movimentos sociais, através do debate público, formativo e transparente sobre as diversas pautas do estado, estimulando a participação de todas as pessoas e o controle social das políticas e da vida pública das cidades.

EIXOS

16/08/24

A democracia é um arado diário. Dela depende o alimento, abrigo e sonhos de amanhã.

Maria Marighella

“Um Coração na Política”

31/03/24

Na madrugada do dia 31 de março para 1 de abril, Marighella não precisou ver os tanques de guerra para saber que o Golpe era iminente.

Maria Marighella

Memória, verdade e justiça

22/06/23

É preciso fazer com que Salvador coloque em cena outras paisagens, conectadas com as culturas, saberes, fazeres das suas gentes.

Thaís Rebouças

Reflexão sobre o direito da paisagem em Salvador

ARTIGOS

A nossa ocupação é coletivA e está aberta à participação de quem quiser contribuir.
Por cidades mais justas para todas as pessoas.
A ManifestA ColetivA nasce do desejo de ocuparmos efetivamente a política institucional, na produção de um campo de imaginação e invenção política na cidade de Salvador, inspirada por tantas outras experiências de ocupação política que têm se espalhado pelo campo progressista no Brasil.
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